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Edifap lança “Interfaces Educativas e Cotidianas: Campestres”

 

 

É o terceiro volume da coletânea “Povos Tradicionais” e pode ser lido na versão e-book

 

 

A Edifap, editora do Instituto Federal do Amapá (Ifap), lança o livro “Interfaces Educativas e Cotidianas: Campestres”, terceiro volume da coletânea “Povos Tradicionais”. Com a organização de José Roberto Linhares de Mattos, Sandra Maria Nascimento de Mattos e Dejildo Roque de Brito, a obra possui nove capítulos de autoria de 16 pesquisadores que relatam e analisam questões dos povos rurais de diversas regiões do país. Clique aqui para ler o e-book.

 

O prefácio é assinado pelo professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Gabriel de Araújo Santos, que, primeiramente, coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola daquela instituição, a partir de 2003, e onde se originou o grupo de pesquisa coordenado pelos professores José Roberto Linhares e Sandra Mattos. “Enquanto as questões da educação em tempos de pandemia são ainda tão recentes e carentes mesmo de reflexões, este grupo já vem discutindo e estudando propostas para um novo ambiente educacional no universo do campo”, ressalta.

 

Na apresentação, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Ifap, Romaro Silva, afirma que “este livro é voltado a pesquisadores nas áreas de abrangência dos capítulos, a professores de qualquer segmento, das mais diversas áreas do conhecimento, os quais poderão repensar suas práticas, a alunos de graduação e pós-graduação que desejem aprender ou aprofundar seus conhecimentos sobre os assuntos abordados pelos autores. Espera-se que, além das reflexões, esta obra contribua para novas obras que fortaleçam as lutas sociais no Brasil”.

 

Ao lado dos pesquisadores Sandra Mattos e Dejildo Brito, Romaro Silva também assina o primeiro capítulo deste terceiro volume de “Povos Tradicionais”. Trata-se do “Mapeamento de Pesquisas envolvendo atividades campestres e educação direcionadas para o estado do Amapá”, onde os autores abordam as pesquisas desenvolvidas no Amapá nos últimos 10 anos e constatam que há lacunas no que se refere à temática educação quando a ênfase recai nas atividades campestres.

 

“A maioria dos trabalhos de pesquisa reportados para o estado do Amapá, os quais focavam as atividades campestres, eram direcionados para áreas técnicas”, dizem Mattos, Brito e Silva, ressaltando que as pesquisas na área técnica são importantes “pois há um contingente de agricultores, ribeirinhos, pescadores, entre outros, que atuam na produção local”, contudo, “poucos trabalhos de pesquisa focam os saberes campesinos locais, na educação, como estratégia de identidade desse grupo sociocultural existente no Amapá”. Foram identificados oito trabalhos, restritos a duas instituições federais – Universidade Federal do Amapá (Unifap) e UFRRJ – que são analisados no capítulo inicial.

 

No segundo capítulo, “O ensino de matemática na escola família agrícola de Orizona” é discutido por Núbia Cristiana Gonçalves e José Roberto Linhares. “Medos e anseios: Alice, Lúcia e o risco de fechamento de duas escolas do campo” é o título do capítulo 3 de autoria de Línlya Sachs Larissa Geovana Corrêa. O quarto capítulo “Escola unitária e escola do trabalho: contribuições de Gramsci e Pistrak na formação de educadores e educadoras do campo” é assinado por Pedro Clei Sanches Macedo e Ramofly Bicalho. O quinto capítulo “Significações produzidas por gestores escolares: uma experiência democrática no contexto da educação do campo” tem autoria de Alain Roel Rodrigues dos Santos e Lia Maria Teixeira de Oliveira.

 

“Aulas remotas em tempo de pandemia em uma escola agroecológica do Espírito Santo” é o título do sexto capítulo, de Edinilson dos Anjos Silva e Sandra Mattos. O capítulo sétimo vem com o tema “Educação do campo e sociedade”, de autoria de Manoel Raimundo Barreira Dias e Ramofly Bicalho dos Santos. Oséias Soares Ferreira, Thayná Luana Borges e Romaro Silva falam das “Contribuições do Pronera no Amapá: o curso técnico em Meio Ambiente para os assentados e assentadas da reforma agrária do sul do estado”. O livro fecha com o capítulo “Construção e manejo de canteiros da horta mandala e o ensino de cálculo de área no acampamento Hugo Chávez no município de Marabá-PA”, assinado por Ujeffesson Marques Silva, José Sávio Bicho e Jonas Souza Barreira.

 

:: Clique aqui para acessar todas as obras da Edifap

 

Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria

 

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